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O resgate brasileiro ou SAMU (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) é de responsabilidade do Estado. Em São Paulo, ele é realizado em conjunto pela Secretarias de Saúde, Prefeituras, Corpo de Bombeiros, Policia Rodoviária Federal e Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar.

O pedido de Socorro pelo Telefone 193 (Corpo de Bombeiros) ou 0800 inicia o processo, encaminhando a chamada para uma triagem no COBOM - Centro de Operações do Corpo de Bombeiros. Após triado o pedido solicitado é repassado por rádio à unidade  mais próxima da ocorrência.

De acordo com a gravidade do acidente, a equipe de triagem composta por oficiais e médicos da Secretaria da Saúde decide qual o tipo de ambulância que fará o resgate. Poderá ser uma UR (Unidade de Resgate) - dotada de equipamentos básicos de primeiros-socorros ou uma USA (Unidade de Suporte Avançado) equipada com desfibrilador, ventilador, oxímetro e demais materiais para estabilização da(s) vítima(s). A USA vai acompanhada de uma equipe composta por médico, enfermeiro e bombeiro, e serve de apoio à UR.

A unidade que atende a ocorrência está em contacto permanente com a Central que se encarrega de avisar o hospital mais próximo do local fornecendo dados a a respeito antecipando a preparação para que se receba as vítimas socorridas.

Na BR116, no Vale do Ribeira, Estado de São Paulo, onde trabalhei por dois anos, este serviço é prestado em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal,  que aciona as URs estratégicamente localizadas ao longo da estrada e tem como uma das bases a cidade de Pariquera-Açu e os hospitais dos municípios ao londo da estrada (Cajati, Jacupiranga, Registro) atendem os caos mais simples, os mais graves são transportados diretamente para o Hospital Regional do Vale do Ribeira, em Pariquera-Açú.

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Ruy Macedo
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Revisada: 19 março, 2003