O ácido barbitúrico (maloniluréia) foi sintetizado em 1864 por Adolph von Baeyer, que assim o nominou por ser dia de Santa Bárbara. Esta substância, originalmente não era um depressor do S.N.C., este efeito só foi obtido mais tarde, pela substituição na sua formula de átomos de hidrogênio por radicais arila ou alcoila. O primeiro barbiturico hipnótico introduzido na medicina, o barbital (Veronal) ocorreu em 1903, a seguir em 1912 foi introduzido o fenobarbital (Gardenal, Luminal) amplamente utilizado até os dias de hoje. Os barbitúricos são substâncias com ação ansiolítica, utilizadas fundamentalmente para o tratamento de crises convulsivas. Os barbitúricos são depressores gerais e afetam uma ampla série de funções em muitos sistemas vitais atingem os nervos, os músculos esqueléticos, lisos e cardíaco, reduzem o consumo de oxigênio inibindo a respiração, diminuem os reflexos, alteram o humor e a capacidade de julgamento, causam uma diminuição na pressão arterial e na frequência cardíaca. A intensidade de suas manifestações são as mais variadas, podendo ocorrer desde a sedação discreta até o coma, sendo que o grau da depressão obtida depende não só do barbiturico em particular, de sua dose e via de administração, mas também do grau de excitabilidade do SNC no momento de sua utilização.
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